tradição perpetuada

Descrição

Apesar de todas as campanhas publicitárias, artigos de luxo, acessórios, concursos, etc. que trazem à luz algumas das técnicas e produções portuguesas, são poucos os que se dedicam à sua aprendizagem. O domínio de determinadas técnicas está em vias de extinção.

Embora se tenham vindo a criar imensas iniciativas que procuram revalorizar os símbolos de Portugal, infelizmente isso não basta para salvar o que é tradicional.

Tomando o exemplo, como tantos outros, da azulejaria portuguesa, são centenas de pessoas a criar, produzir e comercializar produtos com imagens dos azulejos. Contudo questione-se, quantos têm conhecimentos de cerâmica? A quem nos dirigimos quando pretendemos encomendar um painel de azulejos? Ainda há ceramistas que o saibam fazer? Onde estão eles? Os poucos que subsistem, sobrevivem. Não são valorizados, nem remunerados pelos conhecimentos que possuem.

O conhecimento em determinados ramos não se adquire nas escolas ou em livros. Como há casos em que passa de geração em geração no seio familiar. Aprende-se fazendo, ao lado de um mestre e apenas se domina a técnica com os anos de experiência.

“Tradição perpetuada” chama a atenção para uma profissão incomum e em vias de extinção. Uma peça que fica para contar a história das poucas fundições de bronze que ainda estão ativas.